A APAE – Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Jacobina foi fundada em 10 de setembro de 1988, por um grupo de pais de pessoas com deficiência e representantes da sociedade civil. Sempre atuou no atendimento e na defesa dos direitos das pessoas com deficiência e suas famílias. Quando nenhum serviço era oferecido na região para pessoas com deficiência, cumpriu seu papel de educar, cuidar e tirar da invisibilidade a questão das deficiências.
Funcionou a princípio em casa emprestada pela Cooperativa Mista Agropecuária de Jacobina, passando em seguida para casa ampla alugada na Av. Lomanto Junior, onde começou o processo de estruturação organizacional, sendo palco de vários eventos importantes para as APAES do Estado da Bahia. Em nossa sede, nasce a Federação das APAES do Estado da Bahia entre outros feitos.
Mais adiante, junto com esta comunidade, que nunca a abandonou, construiu uma sede própria em terreno doado pelo jacobinense Manoel Gomes, a qual foi equipada para atender aos nossos alunos e pais com todo o respeito que merecem. Foi construído um primeiro módulo que nunca parou de crescer e se aprimorar.
Em meio a muitos embates, falta de sede, falta de recursos financeiros e materiais, hoje a APAE é integrante da rede de atendimento às pessoas com deficiência de Jacobina, entidade privada sem fins lucrativos, trabalha na Habilitação e Reabilitação da pessoa com deficiência e tem por missão a “Melhoria da qualidade de vida das pessoas com deficiência, através da promoção e articulação de ações de defesa de direitos, prevenção às deficiências, prestação de serviços e apoio à família”.
A APAE de Jacobina atende a pessoa com deficiência intelectual e múltipla (deficiência intelectual associada à motora), portanto o público alvo da entidade não se restringe à deficiência intelectual. O atendimento ofertado busca a integralidade das políticas de educação, saúde e assistência social.
Na área da assistência social, caracteriza-se como unidade referenciada privada, e busca superar a tendência de fragmentação das políticas, considerando a singularidade da pessoa com deficiência e seus aspectos biopsicossociais. O Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência será ofertado às pessoas com algum grau de dependência na perspectiva de promover a autonomia e independência dos atendidos, com foco na família, visando o fortalecimento dos laços e vínculos sociais dos membros e indivíduos, em consonância com a Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), Política Nacional de Assistência Social (PNAS), Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais e legislações que norteiam a Política de Assistência Social.
Na área da saúde a entidade manterá o CER II – Centro Especializado de Reabilitação, atendendo a deficiência intelectual, associada ou não a outra deficiência e deficiência física. Além das terapias previstas no Centro Especializado de Reabilitação, a entidade ofertará hidroterapia. Está previsto também o atendimento de fisioterapia e fonoaudiologia no domicilio, para os usuários que não tiverem condições de serem atendidos na entidade.
Na educação a entidade a entidade trabalhará de acordo com o Convênio entre a Federação Estadual das APAES e a SEC, apoiando a inclusão de alunos nas escolas regulares e realizando projetos educativos. A atual dinâmica de funcionamento está pautada nas premissas legais para a Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva, mais notadamente na Resolução nº 04, de 02 de outubro de 2009, do Conselho Nacional de Educação, e na Resolução nº 79, de 15 de setembro de 2009, do Conselho Estadual de Educação da Bahia – que instituem, respectivamente, as Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, modalidade Educação Especial, e normas para a Educação Especial, na Perspectiva da Educação Inclusiva para todas as etapas e Modalidades da Educação Básica no Sistema Estadual de Ensino da Bahia.
